A relva sentiu o peso de
um pé, tenta reagir com as plantas de ervas esmagadas pelo calcanhar, mas
sucumbiu à quietude do pé, que parece que tinha chegado para ficar.
Do outro lado, mais à
esquerda de quem segue em frente, uns queixumes semelhantes. Onde estariam os
insectos que a roíam quando os grilos se espantavam e os gafanhotos se
imobilizavam?
Dava jeito ter agora uma
formiga, um colitídeo qualquer ou mesmo uma melga que picasse um dos pés
(preferencialmente os dois).
Algumas folhas sufocavam e
tentavam sair debaixo daqueles pesos inamovíveis, pés gigantes, humanos
certamente.
Sufocavam e
silenciosamente ansiavam para que os pés andassem, corressem preferencialmente,
será que os humanos não sabiam que um dos maiores prazeres, era correrem
descalços pela relva?
(Falando com os botões desapertados) porque os fechos
magoam a
imaginação mais surpreendente.
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