domingo, 4 de dezembro de 2016

(...) E a belíssima melancolia das estreitas ruas Lisboetas que atravesso nesta noite enchem-me outro copo de vinho que acompanho com um cigarro. E menos uns anos de vida que perdi por cinco minutos de saborear este mesmo cigarro que tanto ansiei. O vinho nunca me soube melhor. Eu, sinceramente, não sei o porquê. Pensando sobre isso... diria que é pela saudade. Não do vinho, porque essa nunca existe... e dos cigarros muito menos, pois fumo um a cada hora ou menos. Mas a saudade de deambular por Lisboa, a saudade de ver a noite cair sobre os prédios arruinados, a calçada que na turva bebedeira se torna o maior obstáculo a alcançar, as luzes que avistamos de cada miradouro, a poesia do vento que por aqui atravessa. A saudade disso tudo faz com que tudo pareça melhor, o vinho, os cigarros, as pessoas... até mesmo as ruínas históricas de cada rua parecem ter uma beleza impossível de traduzir. E mais uma vez... pergunto-me, como? Como é que num país onde se respira melancolia em cada esquina se pode encontrar tanta beleza que em mim eu não vejo?!

quarta-feira, 4 de maio de 2016

N is for Neon [The alphadeath Codex]

















Drifting relentless
A sea saw sway takes me away
Far, far into foreign shores
Where amongst the pebbles and the seaweed
I lay to rest one more time

The salty corrosion of my bones
Carved the most curious form of writing
Like a mermaid’s suicide letter
Maybe a starfish telegram
A seahorse dances in the ebb and flow

A murmur from the deep resonates
All is quiet, all is loud
A thunderstorm rips apart the endless horizon
Making the sea foam glow in electric blue
And the ocean lit up like neon

I here again, I’ve been here forever
Dreaming and drowning in sorrow
Marooned in a lonely place
Seagulls come to sing at my wake
As my body becomes sand and my soul turns to salt

Impossibilidades

É onde a cabeça de uma sweet little sixteen cai, frequentemente. Rola, desespero abaixo e, pum, estilhaça-se no vazio. Foge, acelerada, do...