O meu coração é um balão
Que anseia por uma
corrente de ar
Desde que os meus olhos em
ti foram chocar.
Como crer não é ser,
mantive-o ábdito e abscôndito até agora.
Mas desde o momento em que
uma abentesma me veio relatar que,
Lá fora,
Dançavam árvores acárpicas
asfixiadas na sua tristeza de terem estropiado aquilo que as embeleza,
Que ele tem vindo a
inchar.
Abaloaste-me o coração sem
me explanar o seu porquê.
Recorreste ao teu estro com
palavras caladas pelo teu olhar eufémico de me querer causar excídio amoroso.
Chegou o ar,
O balão está amarrado por
um fio. E o vento sopra, sopra tempestuoso.
Excelsa composição simultaneamente laudativa e amorosa, egrégio vate. E não estou a hiperbolizar. ;)
ResponderEliminarAgora a sério.... está perfeito enquanto exercício e lindíssimo enquanto poema. Muito, muito bom.
Muito obrigado, Sandra.
Eliminar«Excelsa composição simultaneamente laudativa e amorosa, egrégio vate.», vocabulário do mais alto quilate! E não estou a hiperbolizar.
Muito bom!
ResponderEliminarUma vez mais, muitíssimo obrigado. :)
EliminarExcelente Emanuel! Mais um trabalho impecável! :)
ResponderEliminarObrigado, sr. Pereira. E, caríssimo, não estou esquecido do copo que me anda prometido.
EliminarCuriosa e fantasiosa composição
ResponderEliminarestou a apreciar este novo autor
Mil obrigados. Foi com enorme apreço que vi as suas palavras. :)
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