Que a tua voz atormentada de poeta esquecido chegue brevemente aos ouvidos moucos de quem mais nada quer saber...
Que alguém te encontre, para além de mim...
Que outro te reconheça...
Que as tuas palavras alucinadas, escritor velho, façam eco no espaço vazio que se ergue apenas entre nós, que encurtem a nossa distância esticada...
Que ninguém te oiça...
Que nenhum'outra te veja...
E que mais tarde, depois de mais um dos teus fins de semana de indolente promiscuidade, retornem a mim as palavras e sons do teu amor esfomeado!
Que os teus olhos surdos saibam ler o mapa, que os teus ouvidos embriagados vislumbrem o caminho...
Ficarei à espera, qual louca, desbravando um boulevard de sonhos de sábado à noite, qual santa, descansada numa chaise loungue dominical...
Que regresses a casa...
Numa qualquer segunda feira, cedinho de manhã!
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Impossibilidades
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intenso, de cortar o fôlego...
ResponderEliminarPoema para muitas leituras (como deve ser a boa poesia). Transmite uma sensação de entrega voluntária, incondicional, sem resistência. Gostei muito.
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