terça-feira, 15 de novembro de 2011
Queda
Raiz
nascida
na pálpebra
rasgada
um arco
curvado
num olhar
sentado
Pestana
franzina
com pé
dançado
nas narinas
torvelinha
nos lábios
é fininha
Descido
o pescoço
ao ombro
encosta
segue umbigo
hoteleiro
com pensamento
coveiro
Finalmente
afadigada
nos pés
deitada
com pálpebra
distante
e bainha
rasante
Pestana
corcunda
que dobra
não parte
ginga
pela estrada
na noite
assombrada
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Impossibilidades
É onde a cabeça de uma sweet little sixteen cai, frequentemente. Rola, desespero abaixo e, pum, estilhaça-se no vazio. Foge, acelerada, do...
-
A falsa imortalidade da alma Falsos discursos, palavras apagadas pelo tempo Amores destroçados pela minha incerteza Quero apagar-me deste d...
-
Apartemo-nos, pois não andamos mais que a fingir passos em frente, olhando de lado em espelhos baços, apartemo-nos pois aqui não mora o des...
-
É onde a cabeça de uma sweet little sixteen cai, frequentemente. Rola, desespero abaixo e, pum, estilhaça-se no vazio. Foge, acelerada, do...
Este texto exige uma forma de leitura que acompanhe a queda da pestana. Excelente exercício que me obrigaste a fazer.
ResponderEliminarObrigado.
compassado ..parece música ...
ResponderEliminargostei