São estes momentos que fazem a minha inutilidade. Quando fico sentado numa cadeira, a desenrolar os novelos do tempo. Igualmente agora sinto, essa fragilidade colossal crescer dentro de mim. E a ferida que volta á carga, e arde, e arde… por não te ter dentro de mim! Já lá vai o tempo… o tempo em que te encontrava no tecto do meu quarto, fechado na doce utopia de ganhares uma forma literal no papiro. E eu sorria, e sorria, quando sentia as tuas botas de couro pisarem o meu Jardim interno. Foi contigo, e foi nas tuas rugas que aprendi a disfarçar as cicatrizes de essência. Tu
eras os pregos que estavam nos cantos dos meus rasgados lábios... Tal qual se dizes a tua arte, fingida!
sábado, 26 de novembro de 2011
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Rouco na ferrugem sorridente dos pregos. Mas esta rouquidão não tem um som áspero :)
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