terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Não mais erguerei esta tocha. Cortar-me-ão as mãos em finas fatias douradas se ousar desafiá-los.O horizonte é agora um amontoado de punhais escarlate de dois gumes. Abotoando este vómito ao longo do caminho procuro a porta secreta para um assentamento de espáduas, mas esta corrente acida mastiga-me suave e parcimoniosamente, sem cessar. Cessar-fogo. Fogo sem artifício. Artífice da escultura derradeira que dissolverá este satélite obsoleto com raios flamejantes. Embala-me vagarosamente os sonhos até que o céu se desligue.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Impossibilidades
É onde a cabeça de uma sweet little sixteen cai, frequentemente. Rola, desespero abaixo e, pum, estilhaça-se no vazio. Foge, acelerada, do...
-
Desta vez o desafio é para maiores de 18. A proposta é tomar de assalto os espaços mais velados da consciência, desgrilhoar o proibido, visi...
-
Passaram 2 anos, 6 meses e 28 dias que um dia não me consegui levantar da cadeira. Estranho pensei, nada de especial, horas a mais à frente ...
-
O tempo passou por nós, não vês? Crescemos, tornámo-nos tristes. No fundo, crescemos. Perdemos as brincadeiras, Os sentimentos s...
O espírito do Lorca deve sorrir cada vez que decides escrever um destes teus shots. Muito bom.
ResponderEliminarShot :) Gosto do termo! Nunca tinha pensado nisso... mas faz sentido. Obrigado, Sandra!
Eliminar