o ar novo com aroma a
lavado. o espírito das cores respiráveis. semente débil na ponta dos dedos que segura
a neve lânguida.
sou vento, abismo, ave, a quem falta chão para andar.
brando o olhar de pássaro
pousado na árvore mais frondosa. as lágrimas atormentadas pelo calor inóspito
da crueldade febril. e quase humana.
escolho adjectivos que te
definam sem limitar. ouso escrever ao ritmo do coração acelerado e todas as
músicas me encerram dentro de mim.
aceito um copo de água em
que transbordo gota. sorrio ao espelho sem reflexos. a transbordar de mim.
num apelo à memória,
esqueço-me. esqueço-te.
visupoemas, ou poemas visuais, inconfundíveis, ficam na memória
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