sábado, 30 de maio de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
M is for Murmur [The alphadeath Codex]
I often dream of you
Trudging naked over the red sands
Unwary, unavailable, cold as the
furthest stars
Wondering wild in the feral night
In dusk immersed, a shard of glass
I dream of you when the hours don’t last
I once drew your face in a blank horizon
And like poison, it flooded my veins
I drew your eyes with charcoal and
blood
And still no tears dared to show, eyes
so aglow
Haunting, eerie as a house in demise
With charcoal and blood I drew your eyes
I will sing a song for you to dance
The rhythm will tangle us and burn me
inside
And with all my heart, I will sing for
you
Words of cobalt, red and blue
A song of death with all my heart
I will sing to you and fall apart
I gently whisper in your ear
Speak of love and thing to come
And mildly hum how I will kill you
And feel you murmur one last word
Soothe and pale, in my arms held
I whisper gently and bid farewell
terça-feira, 28 de abril de 2015
I think I'm
losing my own identity...
Last night I had
this confusing and weird dream...
I was walking on the street at night. It was 3:33am.
I actually stopped walking to
look at the watch and when I
raised my head forward, there was no road, no buildings, no stars, not even the
sky. I realized that the concept of space had completely vanished. I
looked back and behind me was a black cloud with tones of gray, turning everything black around it and coming in my
direction. As I tried to run from it I found myself being sucked towards a
bright red tunnel. So I stooped. I was still in the same place. I tried to move but I just couldn't
do it. Everything around me was happening so fast, but I was so slow in my
movements and my thoughts. My eyes were so wide and shiny, my face screamed
fear but I couldn't move... so I just stayed there perfectly still while a
force of somewhere was pulling me
in direction of the tunnel. When I faced
the tunnel right in front of me I only saw red. Red everywhere. All painted in
red. There was no other color. I looked back, that color was scaring me, and
all was black. An infinite black all around me and the tunnel in front . I had
nowhere else to go. Without no more choices, no more paths I took a step into
the bright red tunnel. My body was shaking intensely. I looked to see inside
the tunnel and there was two ways to go, right and left, a few steps
forward there was a wall. Instead of choosing a way to go, I just walked in
front and I passed trough the wall. It didn't
stop me. And then I got to the deep ocean... there I was... dancing with the
water. Suddenly my body contracted. I remember getting the feeling that I was
hugging something... something... it wasn't a person, it wasn't an object, not
even an animal. Cause, I couldn't see it. I could only feel it... In the top of
my fingers I felt the tickles of the tingle
so softly. It was part of me, my being... it was my soul. When I finally
realized what I was holding everything faded to black. Again, it was all
black... But I looked so peaceful, so light. Between the space of those
fragments of images, feelings and emotions my fear and anxiety were gone. And
there I was, embracing this blackness that was surrounding me and my soul, that
I was holding in my arms. Finally, after all this tornado of feelings I found
myself accepting, understanding that my soul was no longer attached to my
body... and I, was dead.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
L is for Lie [The Alphadeath Codex]
Fearful, unsteady
Trouble hiding in every corner
Yet no one seems to see
But me
Something whispers in the draft
Something you just cannot grasp
A harsh voice breathing fire
Tells her what to do
Where she needs to be
Will she?
Poised in a dark lit room
A dragon merged into the night
Invisible to all those undreaming
Terror awakens, nightmares unleashed
Hell’s wickedness unreleased
Oh but no one seems to feel
Yet it is so real
Step by step
Crawls into the ceiling, flies underneath the floor
Drinks the blood from shattered hearts
‘Till hearts will beat nevermore
But life endures, proceeds
As the dragon plants her evil seed
A lie after another
A lie after another
Corrupting each other
Although everyone seems to see
The vagrant murmur deludes friends
Makes foe the lover
Antagonist the brother
Burns the will to bitter ashes
Stings the poison into your veins
And nothing else remains
But dragons breath
Spiralling downwards
Leading us all to death
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Passava o polegar no teus olhos num gesto ternurento.
Uma lágrima cai do teu olho. A lágrima chega às tuas bochechas, e eu seco-a.
Mais nenhuma lágrima tua cairá ao chão que eu pisar ao teu lado. Eu não deixarei. Mas, novamente, caímos numa cama que não é feita... e ali ficamos... a olhar para o tecto enquanto as nossas mãos se entrelaçam no silêncio da voz que já não temos.
As palavras já não descrevem mas e, nos momentos melancólicos quem atende a minha alma desassossegada? - O amor... não será certamente.
Mas fico. Espero. Um dia a inquietação acalmará. Continuo à espera...
Estes desgostos não correm. Aliás, nem têm pressa...pressa de morrer. Pelo oposto, quem fica com vontade de morrer sou eu. Na angústia de algo que às vezes canso-me de sentir. Os meus olhos incham, doem. A minha cabeça dói. São os gritos. Têm vozes. E por momentos, naquela interminável ida à casa de banho em busca de isolação eu procurei tesouras, procurei gilletes. Pensei em cortar o cabelo, penso em cortar-me a mim. Eu queria. Eu tentei. Aí o meu medo gritou mais alto que a minha coragem. E eu parei. - Desespero - Fico sentada no chão daquela casa de banho em quadrado. E quando saí de lá as luzes já não eram luzes. Eram fantasmas a perseguirem-me. Como se me quisessem. Eu recuo, não totalmente. E continuo, outra vez. Já não o conseguem. Esses fantasmas. Nada me afasta daquele conforto no canto do meu quarto em que fumo os meus charros às escuras, onde me afogo no mar de estrelas que observo. Naquele silêncio ameno. Onde as vozes já não se ouvem. Onde o hábito que se consome daqueles pequenos momentos permanece. Onde não me preencho mas me questiono eternamente.
Uma lágrima cai do teu olho. A lágrima chega às tuas bochechas, e eu seco-a.
Mais nenhuma lágrima tua cairá ao chão que eu pisar ao teu lado. Eu não deixarei. Mas, novamente, caímos numa cama que não é feita... e ali ficamos... a olhar para o tecto enquanto as nossas mãos se entrelaçam no silêncio da voz que já não temos.
As palavras já não descrevem mas e, nos momentos melancólicos quem atende a minha alma desassossegada? - O amor... não será certamente.
Mas fico. Espero. Um dia a inquietação acalmará. Continuo à espera...
Estes desgostos não correm. Aliás, nem têm pressa...pressa de morrer. Pelo oposto, quem fica com vontade de morrer sou eu. Na angústia de algo que às vezes canso-me de sentir. Os meus olhos incham, doem. A minha cabeça dói. São os gritos. Têm vozes. E por momentos, naquela interminável ida à casa de banho em busca de isolação eu procurei tesouras, procurei gilletes. Pensei em cortar o cabelo, penso em cortar-me a mim. Eu queria. Eu tentei. Aí o meu medo gritou mais alto que a minha coragem. E eu parei. - Desespero - Fico sentada no chão daquela casa de banho em quadrado. E quando saí de lá as luzes já não eram luzes. Eram fantasmas a perseguirem-me. Como se me quisessem. Eu recuo, não totalmente. E continuo, outra vez. Já não o conseguem. Esses fantasmas. Nada me afasta daquele conforto no canto do meu quarto em que fumo os meus charros às escuras, onde me afogo no mar de estrelas que observo. Naquele silêncio ameno. Onde as vozes já não se ouvem. Onde o hábito que se consome daqueles pequenos momentos permanece. Onde não me preencho mas me questiono eternamente.
domingo, 28 de dezembro de 2014
K is for Kin [The Alphadeath Codex]
In all the fallen leafs and brittle branches
In the still puddles and murky water
Inside the bleak hollows beneath the old roots
You won’t find me there
For I am dust and dirt
A feather floating amidst the locust winds
Ravaged by the echoes of a nameless name
And the itch
The unstoppable itch
That grits the nerves and gnashes bones
The venomous anxiety that swallows you whole
It’s not me
Nor by me is brought
For I am now forgot
And all that you see in front of thee
The metallic taste of a kiss ~
The denied bliss of love unfulfilled
The marks you left in your mind field
The bodies now carrion
Wasting in uncanny quietness
All the madness
That’s not me
That could never be me
For I
I am the next of kin to nothingness
I am the emptiness
The void in your eyes as you take your last breath
I am become death
domingo, 7 de dezembro de 2014
Raios serpentinando pelas frinchas desta porta, e a criança lá dentro, como estátua de sal pontua a penumbra que me cobre como um cobertor demasiado curto onde os pés sobressaem ligeiramente arroxeados do frio acumulado. Reverberam vozes agudas, longínquas, risinhos inocentes pela parede que divide do condicional, pleno de mofo e teias de aranha. Deste lado só vácuo, ranger de dentes uma boneca amputada e cega e o buraco negro que já me sugou, ruminou e cuspiu com nojo.
domingo, 30 de novembro de 2014
(...)
Vejo-a ao longe. O vento bate sobre a sua face. Mas parece não se importar. Deixa ele levantar o seu cachecol à volta do pescoço. E sorri. Sorri como se tivesse a desfrutar de algo mínimo naquele momento. Observo-a de longe. Memorizo cada detalhe, cada gesto, cada ar... Decifro o seu olhar. Como se fosse um puzzle. Tento conhecer mais. Saber mais. Quero saber o que lhe fascina. Quero saber o que lhe assusta. Vejo-a como se fosse a primeira vez, e apaixono-me como se fosse a última.
Ela vem na minha direcção. Serena, calma... O tempo pára. Torna-se apenas um conceito vago e absurdo. Deixa simplesmente de existir. Sou apenas eu e ela. Quando chega perto de mim, o seu sorriso eleva-se, o seu rosto ilumina-se. Devagar e rápido ao mesmo tempo. Algo tímido. Há algo no seu olhar. Tem olhos grandes e castanhos. Que apesar de serem escuros, quando os nossos olhares se cruzam parecem claros, brilhantes. Não sei se será dos charros. Ou se sou eu que vejo algo que poderá não estar lá. Mas se for apenas uma ilusão ou a expectativa a alimentar-me, que seja. Este formigueiro e fascínio que há tanto procurava em alguém consome-me da maneira mais inocente, ingénua. E por vezes não sei como lidar com este sentimento... não sei adaptar-me ou lidar com ele. Apenas sinto. Sei que o sinto. E deixo-o fazer sentir-se agressivamente. E ela apenas ali. Sem se aperceber do que mais desejo, anseio por. E no entanto deixo. Deixo andar... Apesar de impacientemente querer constantemente a sua presença. Assisto de um canto todos os seus passos, todos os seus movimentos. Poderá parecer exagerado. Para mim não é. Conheço-a assim... discretamente... (...)
(...) Ela inclina-se para a frente quando ri. Os seus movimentos fluem naturalmente... como se ela própria se deixasse levar pelo vento. E tem um jeito de rir tão discreto e ao mesmo tempo tão lindo, tão único... tão brilhante. O seu rosto ilumina-se quando abre um sorriso... e eu não consigo evitar concentrar-me nela... parece que me chama, que me seduz. A voz dela... A voz dela é suave, como uma música onde encontro todas as razões para a amar. E poucas são aquelas que me impedem de me perder no conforto da sua presença. Consegue provocar-me um fervilhar, uma inquietação de esperar, esta esperança que me faz querer esperar... Talvez eu nunca consiga encontrar as palavras certas para a poder descrever na totalidade da sua beleza. Mas fico fascinada... fascinada neste mistério que ela será, que tanto quero conhecer e que à medida do tempo me deslumbra mais. Conhecê-la demoraria uma vida inteira... talvez... nela encontro a inspiração, o formigueiro que me faz escrever sobre a pessoa em que me perco e onde me encontro, e procurei tanto por algo assim. Conseguiu fazer-me encontrar uma inocência que à muito julgara ter perdido nas cinzas de um passado que esqueci, que deixei estar... Pensei que nunca poderia sentir algo assim, tão puro e inocente, acho que não com esta intensidade, com este desejo... (...)
(...) Ela inclina-se para a frente quando ri. Os seus movimentos fluem naturalmente... como se ela própria se deixasse levar pelo vento. E tem um jeito de rir tão discreto e ao mesmo tempo tão lindo, tão único... tão brilhante. O seu rosto ilumina-se quando abre um sorriso... e eu não consigo evitar concentrar-me nela... parece que me chama, que me seduz. A voz dela... A voz dela é suave, como uma música onde encontro todas as razões para a amar. E poucas são aquelas que me impedem de me perder no conforto da sua presença. Consegue provocar-me um fervilhar, uma inquietação de esperar, esta esperança que me faz querer esperar... Talvez eu nunca consiga encontrar as palavras certas para a poder descrever na totalidade da sua beleza. Mas fico fascinada... fascinada neste mistério que ela será, que tanto quero conhecer e que à medida do tempo me deslumbra mais. Conhecê-la demoraria uma vida inteira... talvez... nela encontro a inspiração, o formigueiro que me faz escrever sobre a pessoa em que me perco e onde me encontro, e procurei tanto por algo assim. Conseguiu fazer-me encontrar uma inocência que à muito julgara ter perdido nas cinzas de um passado que esqueci, que deixei estar... Pensei que nunca poderia sentir algo assim, tão puro e inocente, acho que não com esta intensidade, com este desejo... (...)
domingo, 2 de novembro de 2014
Cal.de.irada
A cal ferve
no poial caiado a panos quentes
Não se quer irritar os tornozelos zonzos
Quer-se que
a mão de lixa abra o postigo
que a voz mendigue sopa de letras em direcção à panela de
barro
e acabe de vez com o fastio
(Talvez o maltês oiça sem assomar a cabeça)
Mas já passaram uma data de dias
em que os pés fundidos ao chão metálico
não abalam senão para o coração
de coronárias apertadas de aperto
de batimentos que são contos, cantos, contas
presos com pontos nas pontas de pranto
na bainha do poial
(cozido ou cosido a linha de alinhavar com cheiro a peixe)
debaixo da porta
que tem o postigo
que tem gente
que não abre.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
J is for Jaded [The Alphadeath Codex]
Say the word
A gentle scream unleashed in the roaring silence of the night
A gasping sound echoing into a blood
drenched hollow oak
Eyes open engulfing pictograms of crimson
light consuming light
An eerie blinding bursting light
Draws the words left unspoken
Say that word
The one that burns in my cold lips
And tears your heart into shatters
Say it like it matters
As if the stars would crumble into the land
Say it now
Because no one else can
Scream that word
Shout it aloud so no one can hear you
Rip it from your lungs into the saturated
air
Say it like you mean it
Like you really care
Say it
If you dare
Say it again and again
And again
That jaded feeling of forgiveness
And sorrow
Softly breathe it
Into my weary mouth
Say that you love me
Maybe if you mean it
Somehow
Amidst the chaos
And run-arounds
I’ll live again
But
It really doesn’t matter anyhow
Say that word
Say goodbye
Say it like you mean it
For this time
You will not be saying a lie
domingo, 26 de outubro de 2014
Deito-me no chão a olhar pela janela e no tempo eu me perco. O céu está cinzento. E essa cor é tudo o que eu vejo... Se os sentimentos fossem cores eu seria cinzento. Perderia-me na neblina matinal de Inverno dentro de mim própria. E nela sou apenas um vulto que lá passeia permanentemente. Nisto, já eu me perdi inúmeras vezes. Acho que na verdade, cada vez que consigo sair, iludo-me. E mais uma vez estou aqui. Perdida. Confusa... E sinto fervilhar o sangue, sinto a frequência cardíaca acelerada, as minhas mãos tremem. Algo me tornou vulnerável. Já não consigo dormir de noite. Esta imensidade de emoções corroí-me por dentro. E contar só comigo para lidar com o que sinto exige demais de mim, mais do que posso. E isto, isto que sinto e não sei... é interminável. Sinto o desespero dos gritos da minha cabeça. Os tapetes do meu quarto disfarçam as poças secas que eu deixei criar. No entanto, nada faço. Deixo passar. Acolhi-me a esta rotina emocional. Em mim ficou um pedaço de nada, um vazio, um espaço frio. Mantém-se aqui, comigo, intocável. E aos poucos e poucos, espalha-se por mim. Dentro de um poço profundo, sinto-me a cair como se nunca fosse chegar a um fim. Sinto o tempo desvanecer por entre os meus dedos. Não posso agarrar as pequenas boas sensações. Essas voam diante dos meus olhos para longe... e eu permaneço aqui, estática. Numa queda profunda sobre o incerto. E comovida, as lágrimas criam o meu amparo, onde afogo os meus pensamentos. Onde me afogo a mim mesma. E no desconhecido constante embora consciente, eu vivo. E vou deambulando a ouvir o bulício das vozes agudas que me arrepiam.
Acolho em mim toda a melancolia que cabe num mundo. E devagar, devagarinho, calmamente, adormeci uma parte de mim junto dela que confortavelmente habita-me. E, arduamente, sinto-a manifestar-se no meu ser.
(...)
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Impossibilidades
É onde a cabeça de uma sweet little sixteen cai, frequentemente. Rola, desespero abaixo e, pum, estilhaça-se no vazio. Foge, acelerada, do...
-
É onde a cabeça de uma sweet little sixteen cai, frequentemente. Rola, desespero abaixo e, pum, estilhaça-se no vazio. Foge, acelerada, do...
-
I. Olha para ti, nem tens força para pegar em mim, quanto mais para me fazer feliz. Ontem ouvi dizer que me ias contar um segredo, a...