domingo, 6 de março de 2011
Cimento
Ao sair, deixei de respirar,
a atmosfera violeta
apaga-me a luz da consciência,
sinto o sangue jorrar pelos olhos fora.
Passo daqui a pouco nessa esquina obscura
de onde me fazes tropeçar,
regurgitar, vomitar, a minha incapacidade de expressar
todo o silêncio que vela o espantalho oco da minha inexistência funcional.
Quero meter os dedos pelos olhos dentro
e berrar até emudecer,
partir para outro pântano longínquo,
e por lá nadar habilmente como faço nesta piscina de cimento.
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Brutal. Em todos os sentidos.
ResponderEliminarAfinal o vulto só precisava mesmo de ganhar balanço...
ResponderEliminarO_vulto, este poema tem uns versos, palavras... imagens... gosto muito
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