Quando penso
que consigo manter a promessa,
a chuva traz-me
a tua memória
envolta
em céu de veludo azul
cintilante
o teu olhar,
de esperas
e palavras proibidas.
Danço na chuva
uma musica antiga,
assim
a fruta madura,
o sentir sem nome,
o corpo em febre,
as
mãos
vazias
de
ti.
Como resistir aos dias em que a memória me trai?
quarta-feira, 23 de março de 2011
Saudade
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Os dias em que a memória não te vai trair, porque o que escreves é um registo tão intenso que ~perdurará para além da vida.
ResponderEliminarTão bonito!
Beijos do Sul que também é teu
Acreditando nas estrelas!
ResponderEliminarComo se ela (a chuva) nos vivificasse, desidratados, de mãos em concha a recebê-la.
ResponderEliminarA poemas AnaMar não se resiste. A memória não nos trai sobre o que se lê, é garantido, sempre foi assim :)
ResponderEliminarÉ dificil esquecer quando é tão sensivelmente descrito e entra directo no nosso coração. Gosto muito
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