terça-feira, 1 de março de 2011
O brandir da Espada
O brandir da espada,
o grito libertador,
o peito fremente, fermenta a populaça no agitar das bandeiras,
Ovação, triunfo, aclamação.
Respirar fundo,
olhar em volta,
esgares sem convicção,
o perfil lunar da face ascendente.
Cai o pano
Descende da face lunar, o perfil sem convicção,
esgares em volta, um olhar, fundo, respira.
Aclamadas as bandeiras agitadas,
Fermenta a populaça num triunfo ovacionado.
Fremente, o peito liberta o grito da espada brandida, outrora.
Como um pano caído. Escarlate.
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O_vulto, poemas que cabem na palma mão mas que não se deixam domar por uma mão fechada... nem por nada. Palavras que dobram a espada :)
ResponderEliminarFiquei de queixo caído. Palavras intensas, breves, eloquentes. Palavras-arma,palavras no lugar certo, no ritmo certo, na beleza certa.
ResponderEliminarE a minha admiração.
Um abraço.
Fernanda Guadalupe
Bom ver-te, de espada em riste, a desenhar palavras entre os ventos
ResponderEliminar"O vendo sopra, o barco tem medo:
ResponderEliminaràs armas, às armas!
E o capitão,não sabe o segredo..."
épico-nostálgico-sangrento-desalentado. Gostei.
:D Bem acrescentado, esse excerto dos Herois do Mar. Grandes
ResponderEliminarEste comentário é valido para todos os teus poemas. Consegues dizer tudo no mínimo de palavras sem tirar ao leitor o prazer de brincar com o lado conotativo das palavras. Sempre admirei autores com este poder de síntese em poesia.
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