Pouco a pouco a calma regressa.
Cruzam-se olhares
t(ro)cam-se as mãos,
breve despertar numa dança irreverente.
Indiferente a cor do sol
apenas o azul permanece.
Em golfadas de luz nua
respirares apressados
passos em musica,
inventados os gestos
suspensos os dias,
em que as noites
são madrugadas tardias
as vontades num salgueiro
junto ao rio
num riso cristalino.
Acordo cedo.
E regresso a casa.
Que despertar saboroso!
ResponderEliminar"Riso cristalino"... Sim, é um riso cristalino :)
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