Nocturno pastoso de águas poluídas
náufragos perdidos em resgates que tardam
rasgam-se algas, tubarões a alguns sonares de golfinhos
moribundos
em
a
s
c
e
n
ç
ã
o
aos céus de oxigénio artificial
O ruído é um tumor cerebral que afugenta
(n)a agonia da guerra
que o homem inventa
só
para se sentir senhor de si
e
de todos os outros que ensurdecem com a cegueira sem ensaio.
como sempre um texto excepcional, parabéns
ResponderEliminardelicioso e forte! gostei muito!!!!!!
ResponderEliminarexcelente!! adorei!!!
ResponderEliminarMuito bom. Recolher fragmentos de beleza por entre a catástrofe é uma das missões mais difíceis do poeta.
ResponderEliminarhomem dono do nada..........
ResponderEliminarDa água para o céu... mas com a riqueza das palavras de AnaMar. É uma ascenção mesmo.
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