Regresso tantas vezes
quanto as que
parto
corações
aos pedaços
que distribuo
com o olhar
pelas bocas
famintas
ao luar
no deserto
sobre mim
o teu corpo inerte
após a explosão
n
u
c
l
e
a
r
fusão
a t ó m i c a
sem igual
o teu sorriso
de
(a)mar
na distância
que vai daqui-aí.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
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"parto / corações / aos pedaços / que distribuo /com o olhar / pelas bocas / famintas"
ResponderEliminarQue os versos continuem intactos, Ana Mar. (intactos mas distribuídos por todos):)
Usas muito bem o ritmo e as palavras para transmitir sensações. Gosto muito que brinques com o grafismo nos teus poemas e permitas várias leituras.
ResponderEliminarSerá q chegamos a partir alguma vez????
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