O meu sol nasce quando o dos outros se põe
Os ponteiros do meu relógio giram na direcção contrária
Penso aquilo que digo
Mas, infelizmente, nem sempre digo aquilo que penso
Sinto-me diferente num mundo igual
E cada vez mais sinto-me um “carneiro” a mais
Armado em drama social
As minhas horas não passam… param
Mas no entanto o meu tempo voa
Os meus lençóis picam e o colchão faz doer as costas
Mas adoro passar o dia na cama
O espelho vale por três – mostra o que sou, o que fui e o que queria ser
Talvez por isso não consiga desviar o meu olhar
Sei aquilo que quero
Mas não devo querer aquilo que sei que mais falta me faz
Afinal se não faço o suficiente para lá chegar
De que me posso queixar?
Deitar culpas à vida é fácil
Difícil é por a vida na culpa
Assumir, viver e lidar
Com dias amorfos e noites perdidas
Sentimentos confusos e mãos trémulas
Fraco para agir… forte para errar
E burro por continuar a teimar
Assim sou, assim me encontro
À espera de um caminho que devia procurar
“Quinianamente” subsisto de joelhos
Apenas porque não me apetece morrer de pé
E ao escrever estas linhas e chegar ao final da página apenas indago…
E agora? O que vem a seguir?
segunda-feira, 11 de julho de 2011
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Lê, relê e volta a ler...tu sabes...tu sabes!
ResponderEliminarA resposta esta no teu texto, aliás a resposta, está sempre dentro de nós!
Prova ao mundo que sempre tiveste razão, prova!
Luta, luta por aquilo que sempre defendeste contra tudo e todos, luta!
Mas por uma vez, esquece medos e receios e sê o que sempre quiseste ser!
Ao menos não vais poder dizer, não tentei...o sucesso ou o fracasso,esse depende única e exclusivamente de ti.
Toda a sorte do mundo!
Espero que consigas fazer o que dizes... pois se bem me lembro também tens um grande passo para dar. Sê feliz.
ResponderEliminarQuando tudo gira no sentido contrário e sabemos disso... ou será que é o outro mundo que giras às avessas? Daqueles poemas que nos faz querer procurar nas entrelinhas das dúvidas... certezas. :)
ResponderEliminarBelíssima personagem, este Narciso invertido que vê o seu reflexo mas não se reconhece nele e não se ama. Mas que ainda ama a possibilidade daquilo que poderá vir a ser.... no fundo, o que vem a seguir.
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