terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Exílio
Estou estritamente zonzo,
Sinto toda a minha complexa forma oval barulhando infinitamente.
Julgo-me um rodopiante carrossel sem fim aparente,
Julgo-me como vestuário no seu processo de vira pureza,
Julgo-me como um cego que acabou de perder a virgindade do ver.
Estou esquisito
E no vasto silêncio ensurdecedor, paro e
Medito…
Não sente quem, o que está escrito?
Quem não se faz deambular pela autenticidade das linhas curvas.
Simples mito.
Emanuel Graça
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Muito bom este jogo de metáforas que descreve perfeitamente um estado de alma difícil de explicar.
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