anseio pétalas de segredos que escondem o teu olhar de lobo na ponta dos
dedos com que te rendilho os sonhos nas manhãs de abandono quando respiras o
perfume do meu corpo em penumbra.
as árvores cintilantes há muito
que choram a minha partida, mesmo quando a minha língua ascende ao céu da tua
boca perdida de riso em vertigem na pele aveludada com que te humedeço os
beijos lânguidos cor de gestos cristalinos.
de lábios embaciados pelo grito
da ave louca, penetras-me na suavidade da nudez estonteante com que teces
labirintos de seda, numa volúpia certa de gargalhadas pueris, assim a água que
te escorre em mim, a toda a hora.
és pressa. sou poema. e as minhas
mãos pequenas de menina acendem paixões que o teu amor devora.
porque os poemas não correm ...andam devagar :)
ResponderEliminargostei
bj
Teresa Queiroz