domingo, 22 de janeiro de 2012
Espião duplo
A noite estrangula-te o sangue pleno de nuances esbranquiçadas.
Para-te o ponteiro dos segundos, do raciocínio lógico,
e sentes que o longo precipício te cospe como um detrito asqueroso.
Devolve o corpo em que encarnaste.
Traz de volta a oferenda que fizeste a Moloch.
O odor pútrido, já indisfarçável, condena-te ao esquecimento,
a expiração, e mais nada.
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Impossibilidades
É onde a cabeça de uma sweet little sixteen cai, frequentemente. Rola, desespero abaixo e, pum, estilhaça-se no vazio. Foge, acelerada, do...
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(...) E a belíssima melancolia das estreitas ruas Lisboetas que atravesso nesta noite enchem-me outro copo de vinho que acompanho com um ci...
Como é que consegues criar uma fraga tão dura e negra com tão poucas palavras?
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