Olho para ti e penso que toda a beleza do mundo se espelha no teu rosto redondo
Olho para ti a dormir e quero congelar o momento, tão doce, antes que acordes
Olho para ti, comovo-me e choro desvairada e sem razão, por te amar tanto e não saber parar
E saber que chegará um dia em que não mais poderei contemplar o teu rosto adormecido
Olho para ti e peço a um ser superior que me conceda serem primeiro os meus olhos a deixar de ver,
Porque continuar a ver sem poder olhar o teu rosto perfeito enquanto respiras, seria pior do que morrer.
E nada mais do que tu importa, porque és melhor que o meu ser imperfeito, e em ti me transcendi.
E nada é tão simples como saber que este amor é eterno e maior do que o calor das estrelas.
Olho para ti, minha filha, meu amor.
MM Dez 2011
Aquele texto que todas as pessoas com filhos, em algum momento, tentaram escrever. É difícil encontrar estas palavras.
ResponderEliminarObrigada Sandra Monteiro. O amor que se tem a um filho é o mais puro e o mais inteiro que existe. Só descobri que existia um amor assim quando a minha filha nasceu. É o milagre da vida, de facto :).
ResponderEliminarlindíssimo...
ResponderEliminarBelo. e sim, serem os nossos olhos os primeiros a fecharem-se. porque tudo o mais é inconcebível.
ResponderEliminar(Li com coração de mãe e olhar de quase avó(que não sei bem o que é:-))
Olá AnaMar...imaginho que ser avó deva ser um alívio, um doce sublimar das dolorosas e maravilhosas angústias de ser mãe, sem tanta responsabilidade mas com o mesmo amor a duplicar, e a certeza de que algo do que demos e temos de melhor em nós irá prevalecer nesta Terra... também espero lá conseguir chegar um dia!
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