terça-feira, 21 de setembro de 2010
Nespereira
Havemos de ir ainda à mesma árvore
Que trepávamos numa indolência animal
E ficar a tarde toda deitados nos seus ramos,
A dizer disparates ao sol,
Tu e eu, como aos 10 anos.
Hei-de fazer um amuleto
Com o teu sorriso intacto,
Perfeito
E andar com ele sempre preso ao peito
Para nunca me esquecer de rir também.
Um dia ainda há-de ser
Tudo tão simples como antes.
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um dia ha de ser...e mais uma vez deixas te me com um brilho no olhar e um sorriso de felicidade!!
ResponderEliminarmuito bom!! gostei tanto miuda girissima:))
simplesmente bonito e leve como a brisa que afaga a nespereira
ResponderEliminarNem imaginas a afinidade que tenho com as nespereiras. :)
ResponderEliminarNa busca do que todos querem: minutos encantados de simplicidade, mas ao mesmo tempo e, como este poema, ricos de imagens e sabores complexos. Está provado!
Sabes? As nêsperas são mais doces quando descascadas pelas mãos de um amigo. ou de um amor :-))
ResponderEliminarBelo poema.