Num dia como os outros
Foram-se os segredos voaram desfizeram-se
Na normalidade do dia
Um dia como os outros.
Eram minha propriedade exclusiva
Com direitos de autor
Devidamente protegidos
E muito acarinhados.
Num dia como os outros
O sol ficou tão longe
E pouco me iluminava o rosto obscuro
Em trevas transformado.
E foi num dia como os outros
Que minha alma se foi
E fugiu de mim
Num espanto num fôlego num instante.
Escondo-me no medo
De a encontrar outra vez.
É hora de partir? Para onde?
Fogo água deserto degelo pólo norte.
Arde-me dói-me sufoca-me
Desinfectante
Preciso
Urgente
Não rimo
Arritmia
Verso
Ardor
Arrebato
Passo
Soturno
Eterno.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
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ResponderEliminarDer, tocado em dó menor, obrigada!
ResponderEliminarFugir de nós próprios é tarefa inglória...a alma há-de voltar. :)
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