sexta-feira, 17 de junho de 2011

Impacto...

No ar… 1 volta… 2 voltas
Impacto… 1 vez… 2 vezes… 3 vezes
Fumo, confusão, desnorte
Esperava a dor… A dor nunca chegou
Esperava o sangue… O sangue nunca jorrou
A consciência nunca se perdeu
Apenas me perguntei – afinal o que sou eu?
Um fantoche no meu próprio mundo
Marioneta da minha imaginação
Pensamentos negros e profundos
Para os quais não procuro explicação
Relembro o ruído
Mais ensurdecedor do que o silêncio absoluto
E o metal contorcido
Mais dobrado do que um coração partido

8 comentários:

  1. Uma memória traumática capturada em câmara lenta, revivida, a lucidez de tudo, que ainda doi mais, mesmo sem dor nem sangue.
    "Relembro o ruído
    Mais ensurdecedor do que o silêncio absoluto
    E o metal contorcido
    Mais dobrado do que um coração partido." Como te disse noutra "capelinha", gostei, muito genuíno.
    E música para o acompanhar, já pensaste? ;)

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  2. Coração de metal em poema de sentomentos contorcidos.
    gostei.

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  3. Obrigado Anamar :)
    Bicho d'Ouvido - não pensei em musica porque como te disse, noutra capelinha, este é 100% genuino... e o unico som que me ocorre é mesmo o do impacto e o do metal a contorcer... :(

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  4. diálogos metálicos com o eu orgânico

    ... e não queres mesmo sugerir uma OST?

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. lembrança de algo...boas ou más, as lembranças, memórias podem ser atenuadas mas nunca apagadas!

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  7. Quando a dor e o sangue têm a importância de nos fazer sentir vivos e não existem... a angústia marcada a ferros na apatia do ser. JTH, poesia em impacto da qual quero v(l)er mais.

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