Existe um momento em que a mente do espectador e a do artista se tocam.
Nesse momento, desvela-se a suposta separação (afinal ilusória)
e, numa continuidade de consciência(s), embalados na íntima magia
dos sons, das cores, das formas, das ideias ou das palavras,
partilham sentimentos, imagens, ideais e sonhos.
Ambos choram e riem, recebem e dão.
O coração acompanha o ritmo da vida, esfuziante.
E dá-se a Comunicação, que não tem espaço nem tempo.
Como se fossem Um, unidos pela Obra, agora comum!
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ResponderEliminarUm "Pensamento fugaz" muito interessante, BlueChild. :)
Não é fácil esse toque. é como uma musica, uma tela. não basta conhecer a obra, a mensagem. digo o verdadeiro contacto, aquele que por momentos pode ser a ilusão do observador ou então a partilha da verdadeira essência. mas acredito que apesar de tudo ser transitório, momentâneo, desertor, errante ou não, por momentos ambos se tocam e partilham a mesma alma, a mesma luz. belo BlueChild mais fácil quando o espectador reconhece o artista…
ResponderEliminarO mais interessante na comunicação autor/público é que nestes momentos de aproximação cada um leva a sua bagagem e "lê" de acordo com ela. Nunca há contacto total e no entanto existe troca. E a experiência é diferente para cada pessoa. Não há obras individuais, precisamos do outro para completá-la. Não há uma só obra, mas muitas, tantas quantas as "leituras". E isto é perfeito. Excelente reflexão Bluechild.
ResponderEliminarEu diria que o contacto total seria fazer amor com a obra!
ResponderEliminarfantástico...
ResponderEliminarSim existe. e este foi um desses momentos em que espectador e artista que escreve é uno.
ResponderEliminarAinda bem que estou na plateia a ler e a escutar. Mas não sou sou espectador. apenas um figurante fora de palco, para melhor aprecia.
muito bom