sábado, 18 de junho de 2011

Amanhecer





Ensaio passos


nas memórias que me emprestaste.



Escrevo ao sabor do vento


os cabelos em desalinho


as letras


em palavras,


sem tradução.



Persigo o nascer do sol no lago de um Deserto amado.


Aspiro o perfume das madugadas que transportas no respirar.



Regressas.



Masnão é minha a cor do teu olhar.



E chega a hora do sol partir


e dar lugar


ao luar.

7 comentários:

  1. Regressas... mas não a cor do teu olhar!!!!!
    Revejo aqui situações vividas e sentidas... Gostei!

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  2. quanta simplicidade, que esconde as palavras escondidas atrás das que lê-mos

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  3. "Aspiro o perfume das madrugadas que transportas no respirar". Lindo.
    A alvorada e o ocaso do amor-sol e a sua luz que brilha mesmo na escuridão, depois de ele se pôr. "Felizmente há luar"... :) Muito bom.

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  4. AnaMar beber as tuas palavras ao som desta musica, é...dolorosamente delicioso!
    "Escrevo letras sem tradução, regressas, mas não a cor do teu olhar."

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  5. tanto!!! despertar neste sentir...é no minimo divino!!!

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  6. Busquei em todas as letras, em todas as palavras a saudade no teu olhar…

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  7. Poesia sempre com batimentos cardíacos, ou serão as onda d(a an.a)mar? :)

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