sexta-feira, 18 de junho de 2010
Buraco
Ando pela estrada.
Há um buraco fundo.
Eu caio...
Estou perdida... Sem esperança.
Não é culpa minha.
Levo uma eternidade para encontrar como sair.
Ando pela mesma estrada.
O buraco fundo esta la.
Finjo que não o vejo.
Caio nele.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ando pela mesma estrada.
O buraco fundo.
Vejo que ele esta la.
Ainda assim caio... É um hábito.
Os meus olhos abrem se.
Sei onde estou.
É minha culpa.
Ando pela mesma estrada.
Ai o buraco fundo.
Dou a volta.
Vou outra estrada.
Será que aprendi? a estrada que escolher leva me aonde eu quero ir.
Mas agora com a certeza que me permite mudar sempre a meio do caminho!
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Todas as estradas que percorremos podem ser benéficas, até aquelas em que não vamos até ao fim. Cada passo, uma nova experiência, seja ela com ou sem queda. Cada verso teu "leva-me aonde eu quero ir".
ResponderEliminarPor vezes (tantas vezes) o desafio não está na estrada mas no caminhante...
ResponderEliminaralgo angustiante este texto... põe a nu as nossas fragilidades de modo demasiado evidente
O hábito de cair...
ResponderEliminarGostei muito!
É tão verdade, tão verdade... que até assusta.
ResponderEliminarJá não sei quem dizia, mas o teu texto lembra-me esse aforismo: "a única coisa que a experiência me ensinou é que a experiência não ensina nada a ninguém." Na mouche, Nani! :)