Por vezes a solidão invade-me apesar de tanto amor à minha volta.
Uma solidão castigante de incompreensão e abandono.
Flutuo sem pertencer a lugar algum, talvez fazendo parte dum meio etéreo e suave em que te encontro a sorrir.
Sinto-te em mim nas gargalhadas sadias, no olhar doce e nas palavras caladas vindas do teu coração de anjo.
O teu toque ampara-me (n)as quedas em que estremeço nos sonhos- pesadelos infantis.
O teu perfume inebria-me os afectos, tornando-me numa pessoa melhor.
Por vezes, ignoro os sinais e revelo o que de mais primitivo há em mim.
Instantes que se prolongam por momentos.
Então, concentro-me no teu afago mágico e parto com a música.
que bom ler te Anamar!"e a vida segue e repousa sobre a musica,às sombras da saudade":))
ResponderEliminarinquietante... contudo, confortável.
ResponderEliminarBoa surpresa, bem vinda Anamar
Tanto que diz... e de forma tão calma, suave. Gostei muito, AnaMar. Bem-vinda! Espero o próximo texto :)
ResponderEliminar