A manhã apressa-se ao som do rock-pop refrescante.
O gorgolejar de água pincela de azul, o quadro de pastos adourados pelo calor do vento.
Os sobreiros erguem-se imponentes, competindo com as oliveiras de sabor mediterrâneo.
Sons de "espanta-pássaros" cortam o ar quente dum sol escaldante.
Uma aragem toca d-e-v-a-g-a-r o meu corpo deitado.
Sento-me entre um beijo calado e um poema inacabado.
Agarro as palavras com que amanheço (s)em sono.
As formigas são a distracção quase hipnótica do momento em silêncio.
Calo a voz, solto os cabelos e apago o sol para um exílio inacabado.
Vai o dia a meio.
E sorrio.
Exacto, é isso o Alentejo, nem mais!
ResponderEliminarP-e-r-f-e-i-t-o.
Ai, que vontade enorme me deu agora de fugir de viagem!... :)
ResponderEliminarque vontade de partir...e me perder nesse Além Tejo :)
ResponderEliminarA "minha casa"... Obrigada, AnaMar.
ResponderEliminarSinestético. Imagens poderosas. Gostei muito.
ResponderEliminar*sinestésico, claro
ResponderEliminar