segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Vermelho Sangue
Escuro, holofotes vermelhos
Astmosfera tensa de sangue
Os lentos dedilhares da viola
Aceleram, começa a festa
Aparece primeiro a dançarina
Bela, entre os laivos de vermelho
As mãos, as suadas mãos
Marcam o compasso frenético
Vem o homem, negrume da noite
A Bela retrai-se para um canto
Os tacões dos dois ressoam
O sangue aquece ao rubro
Negrume da noite, querendo impressionar
Oferece a Bela uma rosa vermelha
Ela acerca-se lenta, a medo
Aceita o presente e deixa-se ir
A dança aquece, rodopiam
A viola larga notas de fogo
Vermelho e preto misturam-se
Negrume e Bela são só um
Rodopiam nos braços um do outro
A música pára. Ouvem-se palmas.
E vermelho e preto enrolados
Soltam um quente e terno beijo.
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vivid red
ResponderEliminarSerá que a bela e o negrume da noite ouviram a música/valsa? (Espero que não tenham precisado.) Mas o silêncio do fim da música segredou-lhes ao ouvido... "e vermelho e preto enro-lados" :) "Ouvem-se palmas."
ResponderEliminarMilitango.E o (e)terno beijo soltado
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