De volta
Ao labirinto
Onde me perco... Onde me perdi
Em encruzilhadas escuras... Cantos de um cubo
Mas afinal onde estou?
Num real surreal ou num surreal ideal?
Ideal... Afinal o que é isso?
Artimanha linguístico/filosófica
Ou uma forma de justificação para nós próprios?
O engano dos Homens... Coisa feia...
E ainda há quem fale da soberba
O que eu sei é que o que eu vejo não tem nada a ver com as coisas que sempre pensei saber
Apenas o que eu digo é coerente com o que sempre defendi dizer
Na minha caixa construi um labirinto entre 4 paredes
Uma prisão... Tantas vezes de conforto
Outras vezes de onde anseio fugir
As coisas encontram-se lá... Exactamente onde estão... E eu? Estarei lá? Para encontrar?
Olho novamente à volta e a dúvida persiste... Mas afinal de que lado do labirinto estou eu?
Um texto inquieto, inquisidor, angustiado. Mas é a dúvida é o que nos faz humanos e os labirintos pedem sempre para ser resolvidos, como os puzzles e os enigmas. É a sua natureza pôr-nos à prova. Na certeza porém que há sempre uma saída para eles.
ResponderEliminarCurioso assim que comecei a ler, vi que era teu...essa prisão, a chave para saíres está dentro de ti, como naquele filme que nunca consegui ver, o Saw, mas que me contaste a história. Tudo está dentro de nós, mas a busca pela chave é o que nos molda como pessoas...
ResponderEliminarSai da prisão e desfruta da vida!
(estarei aqui para ver, beijinho!)