terça-feira, 24 de agosto de 2010
Eu vejo-te...
Escondido
Seguro que ninguém te vê
Para além do reflexo pálido do luar
Soturno
Nocturno
Mas nunca ausente
Encriptado
Entre senhas e enigmas
Uma serpente entre rimas
Perplexo
Sem nexo
Mas sempre diferente
Eu vejo-te, irmão
Na tua sombra, a minha luz
No teu respirar, o meu sufoco
Na tua teia, liberto
Sem querer
Sem sofrer
E no entanto, sem nunca te ver
Encontro-me em ti
Nas pausas entre linhas
Só
Eu
Sei
Tudo o que se oculta
Nesse ninho de ilusões auto infligidas
Eu vejo-te...
Não me escapas mais por entre os dedos
Porque agora, apanhei-te!
Tu e eu
Esta noite
Ajustamos contas
E pela manhã, mais ninguém nos verá
Jamais!
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Bem-vindo, Der Überlende!
ResponderEliminarEu vejo, leio e gosto muito... :)
É preciso outro para sobreviver? Às vezes... às vezes o outro e o mesmo são um só.
ResponderEliminarque bom te ver e ler te por aqui!!gostei,gostei muito:)
ResponderEliminarOoooh, evil twin where art thou? :)
ResponderEliminarDe gelar a espinha. Quem és tu, Romeiro?... ;)
Muito enigmático e interessante este confronto com o outro lado de ti. Du erinnerst mich jemanden... ;)
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