Máquina
Que pára
Ao ponto
Redondo
Perfura
A agulha
Um sinal
Sem cura.
Máquina
Que anda
À linha
Que anda
À linha
Recta
Prende
Prende
Bainha
À Vida
Encoberta.
À Vida
Encoberta.
Máquina
Que sofre
Ao lado
De mim
Motor
Que gira
Numa carretilha
Sem fim.
Que sofre
Ao lado
De mim
Motor
Que gira
Numa carretilha
Sem fim.
Máquina
Que sabe
Ao nascer
Sorrir
Quer
Parecer
Para nunca
Iludir
Que sabe
Ao nascer
Sorrir
Quer
Parecer
Para nunca
Iludir
Máquina
Que escuta
O pedal
De metal
Cortou
Estancou
E por fim Assentou…
Que escuta
O pedal
De metal
Cortou
Estancou
E por fim Assentou…
...uma mortalha.
Eu venho
ResponderEliminaraqui
ler, beber
sentir
feliz
por saber
poder
sorrir, gostar.
Poesia pura, finalmente... Se bem que nunca li um texto teu que não fosse um poema. Como sempre, alto, muito alto.
ResponderEliminar[Eu prometi que não voltava a insistir, mas tu tens de ser lida por mais gente. Faz-te publicar, por favor, miúda]
És uma alma Iluminada e Elevada minha querida. Produzes um efeito mágico no "outro". Aquele que se deslumbra e encanta com tudo o que escreves onde revelas e partilhas o teu grandioso mundo, o teu lindo e invulgar interior.
ResponderEliminarBeijinho no teu coração enorme. :D
é uma chave preciosa...uma ajuda para começar uma grande viagem...obrigado Inês:)))
ResponderEliminarSimplesmente fantástico. Tal como fiz para a Natália, presenteio-te com a frase que nasceu com o meu acordar de hoje:
ResponderEliminar"A minha maior virtude
É a de ser palhaço
Fazer rir os outros
Quando a mim me apetece chorar"
Beijos grandes
... como é que eu ainda não deixei claro o quanto achei este texto fascinante!??!?
ResponderEliminarSimples. Intenso. Assim como uma menina de vestido encarnado brincando com o lado menos risonho da vida. E ainda assim, toda ela luz!!!
ResponderEliminarUm beijo de alguém que algum dia gostava de escrever assim. Beijos