É o frio do vento salgado
e a espuma das maçãs
que reencontra lentamente
a minha voz.
São
os morangos silvestres
e
a música italiana
que me põem o vermelho na boca.
É a terra de cor quente
que pertence às árvores,
à água
e às pedras cor de vidro.
que pertence às árvores,
à água
e às pedras cor de vidro.
São os silêncios
dos meus cabelos esvoaçantes
porque
o leite dos figos
faz feridas
no coração
e
subir às árvores
é
tentar ver-te
por entre os telhados de música viva.
1982; Julho; Diário Prateado
nascem letras, formam-se palavras, desenha-se poesia
ResponderEliminare por entre os telhados naquele cantinho sonhado, suspirado, naqueles dias sem fim:)
ResponderEliminarEste poema... tem som, olhar, toque, aroma, sabor que apetece repetir :)
ResponderEliminarNÃO SERI A QUEM ME DIRIGIR..
ResponderEliminarCHEGUEI A ESTE BLOG
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GOSTARIA DE PODER DIVULGAR AQUI MEUS TRABALHOS!! COMO POSSO FAZER?? ALGUÉM ME PODE AJUDAR..
CUMPRIMENTOS, JOAQUINA