(poema da autoria de Joaquina Vieira)
Minha vida entreguei
Numa feira, a mercadores
Com eles negociei
O custo dos meus amores
O preço era tão alto
Que hesitei, por momentos
Teria que deixar no asfalto
Desilusões, sofrimentos
Nada tinha a perder
Tudo era novidade
Queria com meus olhos ver
Se era amada, de verdade
Minhas armas depositei
Quando encontrei o amor
Tão desarmada, fiquei
Que esqueci até a dor
Apareceu perante mim
Outro anjo sofredor
Trazia um ramo de alecrim
Para a vida inteira, um amor
Cansados, abri meus braços
Entreguei-me com paixão
Numa noite de abraços
Ele encheu meu coração
E nada me prometeu
Mas persiste preso a mim
Ele está, no mundo meu
E nos meus lençóis de cetim
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Bem-vinda, Joaquina :)
ResponderEliminarLer sem pagar o preço do amor... venham mais "preços".
Nada me assusta no preço do amor, mas fico aterrorizado quando vejo todos os dias o preço a pagar pelas acções dos que nada sabem de amor...
ResponderEliminarA simplicidade é sempre mais bela. Niiiiceee :)
ResponderEliminarUm poema que é uma canção.
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