segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011





Porque trajas de tão negras vestes?
Porque jejuas a vida e te curvas na imensidão do vazio?
Porque te escondes atrás do abismo,
esperando a noite que nunca chega?

O que haverá, para além da tal besta sadia que já nem procria?

Porque te entregas como cordeiro às mãos do desconhecido?

6 comentários:

  1. Caro Vulto, eu diria que fala na, e para, a 1ª pessoa...
    se assim for deixe-me lembrar-lhe da capacidade de nos reinventar-mos que habita o nosso interior mais recôndito, por vezes adormecida mas sempre presente...

    O Produto da Procriação das Almas Sensíveis e das Mentes Prodigiosas será sempre uma mais valia para a Humanidade...
    Avance !! Eu estou consigo !!

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  2. Aleluia, habemus texto! :) Depois de muito jejum, cá temos um daqueles teus poemas, curtos e cortantes, intensos e inquietantes. Gostei muito. Quero ver mais! :)

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  3. Porque...
    Porque ficas tanto tempo sem postar? :)

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  4. Gosto muito da brevidade nas tuas palavras. Por vezes bastam duas para fazer uma frase e em cada interrogação que levantas (sem resposta) sinto que podiam ser de mim para mim ou para outra pessoa (espelhada). Gostei muito.

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  5. Muito bom. Uma interrogação intensa. Quase em forma de haiku...
    Parabens!

    Fernanda Guadalupe

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